Quando falámos na gente estamos a referir-nos a todas as pessoas que vivem sem qualquer ligação aos outros; estão fora dum espírito e fora da religião. Mesmo que pertençam à Igreja Católica, isso não lhes confere qualquer direito ou defesa na vida real, já que a Igreja não tem qualquer expressão de poder real. Assim sendo, podem ser humilhadas, ofendidas, traídas, etc… e não é um partido político que as vai proteger.
As gentes já são conhecidas dos tempos bíblicos, pelo nome de gentios. O gentio, como está só no mundo, sente-se bastante inseguro enquanto não tem um Rei que lhe dê um espírito de união que o faça pertencer ao povo escolhido pelo Rei. Enquanto isso não acontecer, o gentio será sempre uma pessoa sem a força protectora, ou seja, um “pobre de espírito”.
Todos os países do mundo têm, na sua composição étnica, as gentes. Na europa, as gentes são os descendentes das Nações Antigas: Celtas, Germanos e Eslavos, as quais, mercê das guerras desencadeadas para o efeito, foram significativamente reduzidas em número, a ponto de terem perdido a sua identidade nacional.
Na actualidade, suponho que a maioria dos gentios, para suprir a falta de espírito, têm a tendência de se ligar a várias pessoas a quem ele chama de “amigos”, sem cuidar de saber se eles são gentios; é que os “amigos” não formam, por si, um espírito, seja ele benigno ou de “gang”.