14 – A RELIGIÃO

14 – A RELIGIÃO

A Religião é o processo pelo qual as gentes ou povos se podem unir pelo seu próprio bem comum. Isto quer dizer que, falando de uma Religião, não é obrigatório que seja Religião Cristã. Nem todas as religiões são universais. Só haverá duas que estando interligadas, são universais: o Judaísmo e o Cristianismo. Estão em olhos opostos, tal como a nossa alma está dividida em dois pólos opostos. Todas as outras religiões são falsas e só existem para desvirtuar o Cristianismo, já que o Judaísmo se tornou imune a qualquer ataque. A nossa posição em relação ao Judaísmo nunca pode ser de “costas voltadas”, não se pode fazer de conta que o mal não existe em nós nem em lado nenhum;

Não devemos nunca, confundir a Religião com o Culto Religioso. O Culto Cristão é com o Rei, a parte agregadora, de todos os Cristãos. Garantir a União Sagrada, ou seja, a RELIGIÃO é o que mais interessa. Sobre a maneira de praticar o Culto, o Rei terá de decidir a seu tempo, mas posso adiantar que será sempre orientado a Cristo, pelos legados evangélico e apostólico.

A Religião por sua vez é a União Sagrada, ou seja, a nossa Vida uns com os outros. Agora teremos de decidir se queremos a União ou a divisão proporcionada pelos partidos políticos. Ter uma união e ao mesmo tempo, ter uma divisão é impossível, razão porque Cristo era exclusivista. Ou acabamos com a Democracia ou acabamos com a Religião. Acabar com a Religião não é opção; só temos de criar uma nova igreja com a postura de liderança que sempre devia ter adoptado.  Os sacerdotes terão de possuir a formação adequada aos novos tempos.

A Democracia/república colocou a religião Cristã num patamar abaixo dos seus valores pagãos dando-lhe um cunho de crendice e só não acabou com ela porque seria politicamente errado, dada a implantação forte do sentimento religioso em grandes camadas da população. E assim a religião passou a ser um culto e nada mais. A Igreja Católica, como é seu apanágio, acomodou-se à nova situação. E assim o materialismo passou a ser a nova “religião”, a nova Vida, ou seja, o paganismo com todo o rol de crimes associados. Acontece que a Religião não pode ser colocada à margem da vida porque é a própria Vida. Isto significa que os costumes e a cultura de cada povo devem ser integrados na Religião desde que não ofendam ninguém. Seria um erro, por exemplo, colocar as festividades, os jogos e os desportos, no campo “profano” e, portanto, do lado de fora da Religião. Não reconheço à Igreja Católica, capacidade para dizer o que é profano ou não.

O Materialismo, enquanto objectivo de Vida, não mais será necessário. Os bens materiais são importantes na nossa Vida, mas não são prioritários, nem fundamentais. O que é fundamental é a nossa União; sem esta, não se poderão produzir sequer, os bens materiais, a começar pelo sector alimentar que é prioritário no âmbito da produção de bens.

Resumindo, toda a nossa vida passa a ser RELIGIÃO. Temos, portanto, de reabilitar a Religião retirando-a do patamar inferior em que o paganismo/democracia a colocou e elevá-la ao lugar que deve ter, e esse lugar é cimeiro; chama-se “O Reino”. A Igreja a criar, comanda, o Rei lidera.

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