A palavra “Povo” tem sido usada sistematicamente para designar o conjunto de habitantes dum País.
Só há povo se houver um Rei. Isto quer dizer que o povo de quem se fala, terá de ser uma entidade com um Rei à frente que o lidere. Em todos os países do mundo há dois povos/nações que são os Judeus e os Hunos, os quais têm cada um o seu Rei; trabalham em conjunto e no mesmo objectivo universal, coisa em que todas as gentes não desdenham trabalhar. Pelo facto de habitarem outro País, não quer dizer que esses povos deixaram de obedecer ao seu próprio Rei. Até agora não deixaram, mas essa situação pode, a todo o momento, modificar-se. Suponho que na Europa, o povo predominante é o povo Huno. Ficamos agora a saber a quem se referem os políticos quando falam no “Povo”.
A par do Povo vivem as gentes, pessoas com uma cultura diferente, menos dinâmica e pouca iniciativa por não ter Rei. Foi pelo facto de viverem lado a lado com o Povo, que os políticos criaram uma expressão nova que englobasse povo e gentes: A “Sociedade”. Aqui há outra crítica forte a fazer; é que todos nós temos andado a ser sócios duma sociedade que nunca foi constituída nem formalizada. Da minha parte, sinto-me ofendido e abusado. Penso que a gente e até o povo se possa sentir como eu. Só quando as gentes passarem a ser Povo, é que essa designação, a “Sociedade”, cairá em desuso; assim o desejo, pelo menos.