18 – O HUMANISMO

18 – O HUMANISMO

No fim da guerra dos 100 anos e da guerra ao “Islão”, passado o período de luto pela morte de muitos milhares de Cristãos, a Europa Ocidental estaria nas condições “desejadas” para serem introduzidas ideias novas. O cansaço provocado no corpo e na mente das pessoas que ficaram, gerou um desejo de mudança. Como a Igreja não tinha o Poder Real de intervir e impôr-se pela força, as ideias começaram a aparecer pela boca das pessoas “versadas” e “conceituadas”, chamavam-lhes “intelectuais”. Supostamente seriam pessoas de alta inteligência que só diziam verdades. Da minha parte nunca encontrei inteligência alta nem verdades, mas reparando melhor no significado do termo “humanismo” verifico que tudo o que há de bom e de mau no ser humano é contemplado pelo termo. Ora tudo o que há de bom no ser humano já tinha sido defendido por Cristo o qual nem precisou de falar em humanismo. Portanto era só esperar pela “pancada” e ela apareceu com o nome “individualismo”. O objectivo era colocar no centro da acção os indivíduos que tinham feito fortuna com o mercantilismo e com a guerra ou outros expedientes, talvez também antigos Senhores Feudais ou descendentes. Estava lançada a semente para o aparecimento daa empresa privada e do empresário. Um novo feudalismo ia ser criado, não com base na posse da terra, mas sim com base na posse do capital. Agora os novos Senhores eram os patrões.

Vejamos então o que aconteceu com os Cristãos:

  • No “Reino” Romano (313 a 476) eram protegidos pela Igreja e o Imperador.
  • No Feudalismo eram “protegidos” pelo Senhor Feudal.
  • Depois do  Renascimento e do Humanismo passaram a ser “protegidos” pelos patrões.

Nota: é possível que no princípio, os patrões tivessem outro nome.

Este último feudalismo, o das empresas privadas, é praticado na actualidade e estende-se práticamente a todo o Mundo, acabando por deixar marca profunda no modo de vida das pessoas. O seu êxito tem resultado principalmente do dinheiro envolvido, mas não só; o estatuto privado pressupõe liberdade de actuação, com justiça ou fora dela, sobre os trabalhadores que à partida, são Cristãos e este assunto já é da alçada do Rei (se houver) e da Igreja.

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