O mal que está contido nas almas é um conjunto de sentimentos anárquicos, explosivos por natureza e estão em confronto com qualquer norma moral ou religiosa. Estes sentimentos negativos são-nos úteis, principalmente para lidarmos com a maldade manifesta ou encoberta de outros. Dada a sua complexidade chocante, o mal só deve ser revelado dentro da união homem-mulher (H-M), no âmbito do amor e daí não deve passar. Trata-se de transformar duas almas numa única – o espírito dum casal. É dentro desse espírito que devemos entender o casamento; sem segredos. Só assim se podem gerar famílias equilibradas: Pai, mãe e filhos. Gerar uma prole implica responsabilidades e sacrifícios dos pais, mas é dessa prole que geralmente aparecem os homens e mulheres mais importantes do futuro. Este tipo de casais, à partida, deve ser apoiado pelo estado.
Falar de casais pode ser complicado; há casais para todos os “gostos” como é usual dizer-se; muitos deles vivem na inconsciência do futuro e doutros valores da sabedoria, de modo que cada casal é um caso. Um casal que decida ter filhos, não se pode esquecer de os associar à sua própria felicidade. Isto é importante para vencer eventuais crises do casamento.
Resta falar das famílias monoparentais (mãe e filhos). Aqui, tal como nos “casais”, cada caso é um caso. Se a mãe é uma viúva, terá de ser apoiada pelo estado; se é uma divorciada ou abandonada pelo marido, o estado poderá ajudar se for caso disso. Se foi a mãe que optou por esse estilo de vida, não se poderá esquecer que a liberdade implica responsabilidade.
Acho também que devemos evitar o uso da expressão “amantes” ou “casal amantizado”, já que todos os casais são também “amantes” em princípio e pela razão do seu amor.